Você conhece as propostas de Jair Bolsonaro
e Fernando Haddad para a educação? Ambos têm como principais propostas a maior
participação do governo federal nos ensinos básicos, fundamental e médio, hoje sob responsabilidade
principal de municípios e estados. Bolsonaro quer uma escola militar em cada
capital do país. Haddad quer utilizar os institutos federais
como referência para o ensino médio público. As principais diretrizes do programa de Haddad
são uma forte atuação na formação de educadores, a concretização das metas do
Plano Nacional de Educação, o fortalecimento da gestão democrática nas instituições
de ensino, fomentando o diálogo com as comunidades escolares, a criação de uma política de
apoio à melhoria da gestão e o aumento do financiamento. O capitão da reserva defende o Escola Sem Partido, programa que buscaria a pluralidade de ideias no ambiente de ensino mas tem sido alvo de polêmicas e foi contestado pela Advocacia-Geral da União e pelo Ministério Público Federal por ferir a liberdade de expressão. O seu coordenador de educação, general Aléssio
Ribeiro Souto, defende uma revisão bibliográfica, que entre outras coisas “falará a verdade”
sobre 1964 e apresentará a teoria da evolução de Darwin tal como a teoria criacionista,
sem ideologia, segundo ele. O plano de governo de Bolsonaro fala em fazer
mais com os mesmos recursos. O plano de Haddad defende usar recursos do
pré-sal para chegar a 10% do PIB investidos em educação. O plano de Bolsonaro defende a valorização
dos professores, mas fala primordialmente em retomada do respeito da figura do professor. O general diz Souto diz que a questão salarial
é o quinto ou sexto tópico da valorização. O plano de Haddad defende a criação de uma
política nacional de valorização e qualificação docente, que teria o pagamento do Piso do
Magistério como uma de suas principais pautas. Também propõe criar uma prova nacional para
a constratação de professores para a rede pública. Na prática o que que isso significa? Significa que se não tiver professor de matemática,
por exemplo, a escola federal vai informar. Se o currículo tiver desorganizado, ela vai
ajudar a organizar. Se faltar livro na bilbioteca ou equipamento,
computador, a escola federal vai disponibilizar. Bolsonaro sempre foi contra as cotas, chegando
a dizer que não gostaria de estar em um avião pilotado por um cotista. Eu não entraria num avião pilotado por um
cotista e nem aceitaria ser operado por um médico cotista. Agora, o General Souto diz defender a meritocracia
e a redução das cotas mas que não é possível fazer uma mudança traumática. Haddad defende a política de cotas como instrumento
de inclusão social. O petista também defende a política de interiorização
das universidades públicas, enquanto o capitão defende cortes no Ensino Superior. Você gostou desse vídeo? Gostaria que a gente comparasse outros pontos
do plano de governo dos candidatos? Comente aqui embaixo! Se você gostou dele, curta e compartilhe.
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