Um aplicativo vai ajudar no combate ao bullying nas escolas do Município. O Nobully está em fase de testes na Escola Municipal Pompeu Sarmento, localizada no Barro Duro.
A finalidade, de acordo com a diretora da unidade, Maria José, é auxiliar em um mapeamento das agressões e prevenir a ação dentro da escola, além de promover um ambiente saudável e sociável. “A ferramenta é muito fácil de usar e segura.
Possui material educativo, jogos de conscientização e prevenção contra o bullying.
A qualquer momento de forma silenciosa o aluno pode acionar o aplicativo”, disse.
Maria José informa que o programa já está sendo baixado nos smartphones de alunos do 6º ao 9º ano, que manifestaram interesse.
Quem não possui celular e quer usar o aplicativo deve pedir autorização dos pais ou responsáveis para fazer o uso da ferramenta, para se necessário realizar a denúncia de casa.
“O software vai ajudar na delação dos casos de bullying praticados em diferentes locais da escola, principalmente, e até de casa, E o melhor, a ferramenta promete ajudar no socorro dos alunos no momento que está acontecendo a agressão, reforçou Maria José.
O aplicativo Nobully foi criado com o objetivo conscientizar, prevenir e combater qualquer ação que caracteriza agressão psicológica e física com frequência no ambiente escolar.
A iniciativa é de uma startup alagoana, que garante que a ocorrência poderá ser acionada em tempo real e direto da escola.
A coordenadora da unidade, Giovaneide Félix, explica que o aplicativo chega em um momento importante, principalmente por que a escola possui turmas a partir do 6º ano, que é fase da adolescência.
A maioria dos alunos que sofre bullying não tem coragem de dizer ou tem vergonha. Quem vê o ato acontecendo tem medo de falar para a direção porque é ameaçado e tem ser os próximos.
Por isso, acredito que o aplicativo vai nos ajudar a inibir qualquer ação de bullying na escola”, afirmou.
A aluna do 5º ano, Lorena Beatriz, confessou que sofreu bullying.
A aluna revelou que sua primeira atitude foi dizer aos seus pais. “Quando os meninos me chamavam de gorda, eu falava para os meus pais, eles conversavam muito, e me faziam ver que não preciso ser do jeito que todos querem.
Hoje não sofro mais, porque meus pais conversaram com a diretora e todos os meus colegas de turma me aceitam.
Com o aplicativo vai ficar mais fácil, a gente pode falar sem ninguém saber ”, declarou.