bom dia a todos e todas em nome da folha de são paulo do cebrap eu queria agradecer a presença de todos nesse debate sobre é política de drogas política de drogas ou seja a maneira como a sociedade se organiza para lidar com a produção a venda eo consumo de certas substâncias é uma pauta extremamente atual tanto no âmbito local como na esfera internacional primeiramente porque nas últimas duas décadas pelo menos começou a questionar o modelo chamado de guerra às drogas criado a partir da proibição e consequente criminalização de alguns psicotrópicos feita com o intuito de diminuir ou mesmo eliminar o seu uso algo que não ocorreu por outro lado a questão da dependência química da criminalidade associada ao tráfico de drogas permanece como uma preocupação constante especialmente em países que experimentam altos níveis de violência como o brasil em segundo lugar porque emergiram em diversos países europeus experiências alternativas ao que pregam as três convenções que compõem o sistema internacional de controle de drogas essas alternativas que incluem que incluem a descriminalização do uso de algumas ou todas as drogas se espalharam por boa parte do ocidente por outro lado países como china rússia singapura optar por medidas extremas de combate a essas substâncias empregando até mesmo a pena capital a pena de morte para uso ou tráfico de drogas no brasil esse debate se intensificou neste ano com o julgamento do stf sobre a constitucionalidade da crime da criminalização do porte de drogas para uso pessoal ainda em curso e ao mesmo tempo no âmbito internacional está programada para o ano de 2016 uma sessão especial da assembléia geral das nações unidas que discutirá as premissas da política de drogas adotada dali em diante ativistas anti proibição tem grande expectativa em uma mudança significativa nos objetivos do sistema internacional partidários da proibição aposta na manutenção do modelo atual ou mesmo em seu aprofundamento essa polarização e esse debate estão muito bem representados nos participantes a medo de hoje à minha direita é está osmar terra médico e secretário de saúde do rio grande do sul e deputado federal pelo pmdb do estado como tal é autor de projeto de lei que prevê entre outras medidas a adoção da internação involuntária de dependentes químicos para desintoxicação e o aumento de pena para tráfico de drogas à minha esquerda está maurício fiore mestre em antropologia social pela usp e doutor em ciências sociais pela unicamp pesquisador e diretor do centro brasileiro de análise e planejamento e coordenador científico da plataforma brasileira de política de drogas uma rede de instituições organizações coletivos especialistas no tema nós vamos seguir uma dinâmica de 15 minutos de fala para cada um dos debatedores seguidos de outros 15 minutos e depois nós vamos hábito a perguntas da platéia de praxe é um convidado que fala mas hoje nós vamos mudar um pouco essa dinâmica então eu queria pedir pro maurício então começar por isso obrigado a todos que vieram cebrap era celebrado é um prazer receber vocês obrigado a todos materno ter vindo aqui em são paulo para participar desse debate o cebrap tem tentado a participar cada vez mais essa discussão sobre drogas e sobre política de drogas nos últimos tempos e essa série junto com a folha a agradecer a folha tem sido até acontecer um debate muito interessante o último deles sobre a redução da maioridade penal e que é um tema a fim a tese que nós vamos discutir agora então eu tenho um pouco tempo já os agradecimentos vou passar minha a minha fala ‘eu bom a primeira coisa é importante dizer que como a fernanda colocou que é a questão da política de drogas é uma questão de como a sociedade trata o tema drogas né na verdade é isso mas é um pouco mais específico que isso que a gente tem que pensar política de drogas na maneira como o estado trata a questão das drogas acho que não é novidade para boa parte dos que estão aqui que já estudam temas que interessam que o uso dessas distâncias psicoativas que foram chamadas comumente drogas é algo e memorial na história da humanidade cada sociedade fez uso de diferentes formas diferentes maneiras dessas substâncias elas nem sempre na maior parte das vezes inclusive você tinha interdições com relação ao uso dessas substâncias tensões sociais não eram todos que podiam consumir qualquer substância a qualquer momento de acordo com cada sociedade mas quando a forma estado se consolida principalmente a partir do século 18 e 19 você essa forma estado aí no final de 19 para o 20 escolhe determina um conjunto de substâncias que deveriam ser proscrito deveriam ser completamente proibidas é basicamente foram três essas substâncias a primeira delas a mais importante foram todas aquelas derivadas do ópio os opióides que estranhamente inclusive tinham sido no ocidente motivo de uma guerra no século anterior do século 19 para que o seu comércio legalizado na china mas noite o a passar 19 para o 20 e se os opióides por uma série de motivos e isso inclui motivos sanitários motivos políticos motivos muitas vezes raciais não vou entrar em detalhes aqui né no caso americano essa questão tinha muita relação com a imigração chinesa para o continente americano essas drogas a os opióides foram os motivadores de uma uma dessa iniciativa de proibição em escala global da produção e do comércio dessas drogas no caso dos opióides esse que é basicamente heroína e morfina essa proibição foi demorada e difícil até porque parte dessa dos opióides tinham uso médico já naquele momento basicamente isso era a morfina e a codeína outras duas drogas entraram nesse nesse conjunto é seriam a maconha ea cocaína cada uma delas com uma uma história peculiar cada uma delas tem motivos que levaram prata nesse conjunto das três drogas principais que orientaram esse sistema é esse sistema ele vai sendo esboçado ao longo da primeira metade do século 20 quando você tem com os estados unidos como motivador mas é muito importante dizer que nos estados unidos não era o único motivador essa política no brasil por exemplo com relação específica a maconha ea cocaína o brasil já tinha assim um histórico tentativas de proibição no caso brasileiro da maconha isso tinha direta relação com o tipo de população fazer o uso de maconha que eram basicamente é populações negras não brancas e pardas em geral as chamadas classes perigosas que habitavam os centros urbanos mas a motivação principal a força internacional se dará pela metade do século 20 com os estados unidos na segunda metade quando o poder americano já está consolidado e você tem o mundo organizado em uma polarização entre estados unidos e união soviética estados unidos volta à carga com a aí sim puxado realmente por eles com o apoio de alguns países para estabelecer sistema global que é o sistema proibicionista se consegue uma convenção finalmente estou aqui abreviando essa história é muito mais complexo que isso em 61 depois consegue mais uma e 71 e por fim a terceira e última em 88 essa convenção ela une é inclusive esses dois pólos de maneira unânime e consensual estranhamente no período onde o mundo divergiram quase tudo todas as decisões do conselho de segurança dificilmente a alcançar um consenso a a convenção das drogas da onu consegue consenso entre o 1 do socialista em um mundo capitalista mostrando que a idéia de que as drogas eram um grande flagelo tinham realmente vingado em escala global né até detalhes sobre isso interessante até a própria entrada da espanha nessa convenção é quando você tinha a recusa país conheceu a ditadura europeia enfim detalhes sobre isso mas ela também entro então vários países demoraram um pouco mais vai ficar mais no ao fim todos praticamente todos os países ratificaram as convenções e o que o que é o que essas convenções globais se sustentam é um paradigma com disse ah ah ah fernanda quer dizer a guerra às drogas é um pouco uma consequência o paradigma principal é o da proibição é um paradigma proibicionista e é na minha interpretação de um texto inclusive eu escrevi aqui para o cebrap ele está pautado exatamente em qual é o lugar do estado com relação ao consumo dessas substâncias o primeiro pressuposto dele é de que o consumo delas é tão danoso intrinsecamente danoso para a pessoa e para trás sociedade que o estado tem legitimidade de interferir numa ação privada então se com a sociedade concede entre aspas essa legitimidade para que o estado meio que na contramão do que estava acontecendo da passagem dos 19 para o 20 que a consolidação dos direitos de esfera privada né foi um pouco na contramão diz não é esse não é um caso por amigos era privado então o estado pode intervir e o segundo pressuposto é o de que além dessa intervenção você tem que fazer uma uma busca penal militar policial a produção à distribuição e ao uso dessas substâncias então o segundo pressuposto não sobrevive sem o primeiro mas é ele que vai guardar mais consequências que é o que eu vou dizer aqui então essa é esses pressupostos eles não são vejam não estou dizendo que eles foram criados simplesmente uma reunião de países que por pura má intenção ou por um desejo autoritário é colocar essas substâncias como proibidas né você tinha preocupações de diversos níveis inclusive o fato de que boa parte das substâncias já não era mais só essas três delas foram sendo aumentadas não é que há um sistema global da onu vai funcionar a partir de listas você tem uma lista que é daquelas completamente proscritas que seriam substâncias que podem causar dependência e não tem uso médico algum então quem vai entrar nessa lista é a maconha a cocaína a heroína né ficou na lista das completamente prescritas e depois vai ter na lista dos controlados seja dos insumos para a produção dessas drogas seja das drogas com o uso possível uso médico que têm que ser controlados que podem causar dependência por exemplo a morfina então nessa listagem cocaína maconha e heroína estão no mesmo patamar evidentemente que há preocupação e aí você tinha o aumento do consumo de cocaína na primeira metade do século 20 é o aumento do consumo de heroína muitas vezes relacionados ao contexto muito específicos inclusive de guerras não é que a gente pode voltar depois é você tinha preocupações mas por exemplo no caso da maconha especificamente o número de evidências científicas que fez com que a maconha entrasse no rol das substâncias completamente proscritas era claramente isso já está bem demonstrado insuficiente né nesse ponto os estados unidos os grandes bancadas oris dessas medidas que os estados unidos sempre tiveram um papel interessante eles são os grandes empreendedores em nível global da proibição mas legitimaram as suas políticas internas que tinham grande resistência interna a partir das convenções que desaprovavam né então quer dizer ah as conexões globais serviam processos ratificar o seu poder em escala global ao mesmo tempo que serviam pra é legitimar suas decisões internas não está bem demonstrado na literatura e no caso da maconha você tinha pouquíssimas evidências desse estrago que você já tinha algumas evidências ela só cocaína e heroína ea maconha ela sofre um processo específico de demonização da imprensa americana por por alguns motivos e coincidentemente a maconha ela ela alcança esse estatuto logo depois da revogação da lei seca do álbum é que é outra história que nem entramos aqui os agentes é praticamente o único país do ocidente que proíbe né que decide proibir a produção eo comércio em geral por 13 anos e quando essa proibição cai pelo fracasso absoluto da medida pelas consequências que trouxe é a maconha passa acesso a essa droga então o sistema onu colocou a maconha nesse lugar basicamente sem evidências o que não significa que eu estou dizendo aqui que a maconha não tenha danos possíveis só que os danos associados a maconha não estavam demonstrados até então não tinha nenhuma demonstração desses danos aliás quando uma coisa nessa lista se quer saber qual é o princípio ativo da maconha que não tinha sido isolado ainda nos anos 60 que é o principal princípio ativo que é o thc então é essa entrada da maconha mostra o caráter político de sistema e indo já a as considerações políticas e sistema embora ele tenha ele possa ter na sua base preocupações legítimas com relação aos danos das substâncias ele é uma divisão simplista e estática do que deve ser uma política de drogas porque ele simplesmente ele toda a complexidade do das próprias substâncias em suas características farmacológicas ou nas suas características de usos sociais e culturais de uso alguma delas milenares né no caso das três que eu falei as 3 seja coca no caso do consumo da folha seja maconha com o uso não só é é farmacológicos a busca de efeito farmacológico como os seus industriais e os opióides que também são tem uma história é milenar de consumo da humanidade são simplificados na ideia de que as substâncias que o estado deve proibir ou permitir a ideia de que as drogas são boas ou ruins como fiscal coubesse ao estado dizer isso sem considerar que é algo muito importante e tem sido muito é demonstrado na na na literatura que é o fato de que existem os controles sociais informais são os que mais funciona que seriam basicamente a mesma regra que hoje aqui nos vocês estão me ouvindo em silêncio ea gente vai seguir aqui uma ordem isso não tá escrito nenhuma norma penal e nós vamos provavelmente seguir embora alguém possa não seguir nessa pessoa vai ser sancionada socialmente isso funciona com as drogas sempre funcionou assim z é o abuso de drogas ele vai ser sancionado de diversas maneiras inclusive com o estigma a atribuição de estigma usuário problemático de drogas ela pode parecer muito negativa mas ela não é em princípio nem tem a ver com o estado o estado pode piorar o estigma ela tem a ver com valores sociais esses valores não são necessariamente é agradáveis a todos você pode ter grupos religiosos que defendam a procon poeta abstinência e grupos religiosos que ao contrário defende o uso de alguma droga como forma de atingir o seu contato espiritual religioso não vai evidentemente concordar com com esses valores mas qual deve ser o papel do estado basicamente o papel do estado na questão das drogas e esse é meu ponto é promover a saúde pública no sentido de reduzir o máximo possível os danos associados ao consumo aquelas substâncias e aí elas têm que ser tomadas uma a uma elas não podem ser tomadas em conjunto e tentar minimizar todos os danos sociais relacionados ao uso de drogas que não tem a ver com a saúde pública porque nem todos eles têm a ver isso implica em dizer também que não se trata de falar de uma política de drogas que garanta um extremismo individualista a idéia de que o uso de drogas é simplesmente um ato individual ele é um ato e eu até defendo que o direito ao uso de drogas é um direito humano sim mas ele como diverso como quase todos os atos humanos ele tem consequências sociais ele está inserido na sociedade e ele tem que ser pensado assim como o estado não é não é um individualismo extremo um liberalismo extremo que diz simplesmente que a substância era cocaína maconha são substâncias como o sabão em pó e até o sabão em pó tem regulação então deve ter ainda mais regulação a cocaína ea maconha eu vou ter uns dois minutos ainda vou passar rapidinho algumas coisas rápidas só é esse é um grupo que a gente preparou na plataforma isso aqui é só para mostrar quer dizer países que descriminalizaram o porte para us que está em discussão agora no stf que a gente pode voltar a discutir depois o que mostra isso que é de finalização é vai diminuir o consumo provavelmente não que vai aumentar provavelmente não né você vê que o país que finalizam criminalizam né os países europeus a diferença é muito pouca seja pra pra cocaína seja para maconha às vezes é maior às vezes menor o mesmo para as américas é uma comparação mais próxima a gente o grupo de países que criminaliza e que descriminaliza porquê porque o que decide o que faz com que uma droga seja mais consumida vai muito além do que a lei penal pode dizer é evidente que a lei penal tem algum papel só que cada vez mais está claro que esse papel é pequeno frente às consequências que nós temos esse é mais um gráfico a que foi feito pelo observatório europeu que mostra uma coisa dessas em seus países pontilhada as penas foram aumentadas no caso da maconha especificamente no traço contínuo foram diminuídas e você vê uma confusão exatamente o que é essa confusão não foi isso que determinou o aumento as curvas não são todas caminha no mesmo sentido elas têm caminhos diferentes porque não é essa a questão que determina a porcentagem de uso de drogas e aí é por isso que eu queria passar esse pra chegar no meu ponto central que para além de todas as questões envolvidas nesses direitos quais são as consequências que nós vamos com nenhum país violento como o brasil não é um país tem 160 mil homicídios por ano as conseqüências são o fato de que nós temos desde 2006 quando a lei ampliou aumentou a pena pru tráfico de drogas ao mesmo tempo em que ela tirou a pena de prisão para o uso o que acabou não tendo quase nenhuma consequência prática porque o usuário já não eram presos e os que já operava era a seletividade penal do nosso tema policial e judiciário que é quem são as pessoas ficam presas basicamente são as pessoas já vulneráveis os pobres os não-brancos então a gente tem quase 27% dos nossos 610 mil presos enquadrados por tráfico de drogas temos ano caso as mulheres o número é mais assustador são 63 por cento das mulheres encarceradas a pretexto de que a pretexto de defender a nossa população do uso de drogas da negatividade possível sim o uso de substâncias e o que a gente tem é basicamente um preço estável do crack e da cocaína ao longo das duas últimas décadas se a gente foi até controlar por inflação o preço da cocaína baixou no brasil né e compensação da maconha é subiu por uma questão basicamente de mercado e não só de repressão não quer dizer talvez seja mais fácil reprimir a maconha tem algumas teorias nesse sentido é mais fácil aprender mas eu não acho que isso as condições de demanda cresceu provavelmente um pouco o consumo de maconha e portanto o mercado se ajustou e ao mesmo tempo se era para fazer tudo isso em 2005 nós tínhamos dois terços da população considerava fácil comprar essas drogas inclusive crianças que vocês podem ver entre 12 e 17 anos se 2005 a nova pesquisa agora da fiocruz vai atualizar esses dados nós vamos ver isso na minha opinião deve ter aumentado é fácil conseguir drogas por isso o objetivo de encerrar tudo bem tudo bem só depois eu passo lá a gente discute é brigada agora vamos passar a palavra também com devidos descontos de tempo o deputado osmar terra bom eu queria agradecer a um convite da da folha cebrap é que quero dizer pra vocês que eu trabalho essa questão do ponto de vista de saúde pública eu sou médico foi secretário de saúde dos oito anos é ajudei a implantar o sistema único de saúde no brasil na década de 80 não foi superintendente do cenep do rio grande do sul que implantou o sistema então é uma tem uma caminhada de preocupação com questões vinculadas à saúde pública é também na área de formação eu fiz depois retomei um sonho antigo nem na década na última década eu fiz mestrado na área de neurociências e acabei fazendo a minha tese sobre meus neurociência do comportamento violento é um assunto que eu tenho debatido bastante e não era confesso para vocês que não era minha preocupação inicial quando eu assumi a secretaria de saúde não estava disse um monte de preocupações já que não é na questão das drogas mas como fiquei dois mandatos consecutivos de 2003 a 2010 é no segundo mano segundo período que eu fiquei lá nós começamos a observar uma proliferação muito grande da violência nós criamos um programa de prevenção da violência a partir da saúde pública mas era na verdade uma câmara setorial integrada segurança saúde educação e cultura essa câmara setorial então mapeou estado e começou a trabalhar nos bolsões de violência os municípios mais violentos ea estabelecer violência como as ocorrências extremas de violência e de morte por homicídio é acidentes com vítimas fatais e suicídio – só tem um nível muito alto e suicídios é o dobro da média nacional então nós mapeamos o estádio e começamos atrás das causas fazemos reuniões com a comunidade entraram com o programa articulados em cada uma das suas comunidades e para nossa surpresa a primeira comunidade que a gente reuniu 11 lugares em pequenininho lá do interior de passo fundo em um bairro pequeno 5 mil habitantes de passo fundo chamado jaboticabal e no jaboticabal para a nossa surpresa nós tínhamos um homicídio por semana no lugar de 5 mil habitantes então isso dava uma taxa de por 100 mil de 1.200 por 100 mil quase 1.200 100 mil uma taxas estratosféricas pensar que o brasil é o recordista mundial em números absolutos de homicídios e tem 29 por 100 mil a aon duras e el salvador parece que agora estão liderando chegando a 100 por 100 mil o jogo de camarote a mil e 200 mil anos mas falta tática não reúne uma comunidade começam a conversar em qual é o problema de vocês têm o que está vendo que está morrendo tanta gente aqui é assassinado então aqui o problema é o crack o segundo problema é o craque terceiro crack quatro craques vão enfrentar essa questão das drogas e não vão resolver nada e pra nossa surpresa todos os lugares que nós somos é tinha o mesmo mesmo há mesmo um aviso nas pessoas e não aqui o crack é a droga o crack é a droga só que nós não tínhamos dados acenar de nunca fez um levantamento adequado e nem esse levantamento da fiocruz é adequado quer dizer para você depois eu vou fazer uma crítica dessa vez que foi é a dimensão do problema é muito maior eu fui eu quando nenhum programa de adolescentes em situação de risco no rio grande do sul na década no final da década de 90 nós comemorávamos o fato de não ter nenhum caso de crack no sul no final da década de 90 nunca na nuno em 2008 a gente já calculava que tinha 2% da população do grande do sul usando crack você sabe que o craque não é não termos um recreativo né o crack ea cria dependência muito rápido é esse levantamento nós fizemos não pela senad não pelo governo acho que não tinha dados também mas pela pelos municípios nós fizemos um levantamento com os municípios tinham município que cadastravam os meninos que estava se tratando na ram ano nos capsis a e dava número muito elevado não tem municípios com 2 3% e 4% da população então a partir dali nós começamos a trabalhar botão dentro do programa de prevenção da violência que este programa que está trabalhando e se colocou a questão do enfrentamento às drogas e aí a partir daí eu comecei a ver que quando eu pedi ajuda o governo federal não tinha problema nenhum o único problema que tinha de de redução de danos aí a redução de danos é dar um cachimbo com o pedro gabriel que é o encarregado de saúde mental não tem que fornecer um cachimbo de vidro o pessoal que usa o crack prisão por não fumar e na latinha para não se contaminarem com alumínio tal isso tudo bem mas e aí podem parar de usar qualquer não fazer não mas aí não tem que reduzir danos né então como eu sou uma mãe eu não tinha o apoio nenhum do governo federal não tivemos apoio nenhum é de uma política da senad era um general que estava no cenário eu fui presidente do conselho nacional de secretários nos reunimos com com todos os secretários todo mundo assustado com o problema é porque a mãe é uma epidemia que estava ocorrendo a gente não sabia né e quando a reunião com o general estava paulina lá caraças ajudante do general ananás enade a conversa nenhum crack é uma droga os outros não têm nenhuma não tem problema nenhum e tal e o que o governo federal está fazendo não federal está fazendo cursos está fazendo cursos de informação pessoal de informação tanto assim é que me assustou muito eu eu considero que esse problema se multiplicou né não é um problema que parou na em 2008 eu tenho dado sair pra mostrar pra vocês mas eu procurei enfrentar a crise quando a gente começa a trabalhar esse assunto ação que trabalhar com paulo com algum ponto de vista que tem vieses filosóficos que não é normal se drogar que é uma subcultura a usar droga tem que ser respeitado nettheim vieses que não acho que é um problema de saúde que é uma doença crônica é uma doença do cérebro inclusive que altera o cérebro né em que causa danos a médio longo prazo é enfim e causam danos eu concordo com maurício para a sociedade também não é uma coisa individual né não é um problema individual os drogas porque quando causa um transtorno mental esse transtorno mental leva a mudar a relação com quem está em volta né a maior causa de de violência hoje no brasil é a violência doméstica ea maior causa de violência doméstica o álcool é uma droga legal e é a maior causa porque é legal que é fácil acesso às pessoas seus ficam é é usual com muita com muita facilidade e é eu acho que se concilie legalizados outras drogas a coisa vai ficar muito pior do que tá né então é quando a gente procura ter um viés é um filme baseado no numa máxima do karl max o critério da verdade a prática o que faz melhorar diminuir a violência a violência que faz melhorar diminuir o número de dependentes é é deixar legalizar e achar bonito isso ou enfrentar a e tentar reduzir a oferta né de drogas nessa discussão naquela época eu estava enfrentando a epidemia da gripe a no rio grande do sul foi o primeiro estado a enfrentar epidemia da gripe a foi uma coisa assustadora porque não sabia como é que era né começou a morrer gente morria entrava essência respiratória de centenas de pessoas por dia a gente não tinha nem rede de antenas 30 dias aumentando em 30% as dos leitos do estado tudo na marra derrubando a parede botando o tema na frente dos hospitais é uma política de emergência no estado um comitê do estado trabalhando aqui com emergência é porque é porque tem que reduzir o vírus que circula se não resolvidos enquanto não reduza a epidemia na questão das drogas a mesma coisa não existe uma política organizada do estado brasileiro e nunca houve essa guerra às drogas aí é uma ficção cada da frase do nixon é o do rio rodrigo mas não é uma política organizada há nada né assim a fronteira aberta entra droga como um tsunami todo dia no brasil por isso que o preço aumenta só cai o preço da droga porque eu trago uma maneira assustadora à bolívia maior exportadora de nós militar morreu na cracolândia que está morrendo com cocaína boliviana né 90% de dados da polícia federal 90% vem da bolívia evo morales ea presidente da federação de cocaleiros e pra um fina pra manter o uso cultural da qual nós somos nós só então há vários anos trabalhando com a comissão as comissões especiais não só na bolívia foi na colômbia foi no peru portugal tem todas as experiências que têm no mundo sobre cinema e os fornecedores brasil tem essa curiosidade geográfica e faz fronteira com todos os produtores de cocaína do mundo e com todos os produtores e com os maiores de uma coisa é o ponto é paraguaia maria maior produtor de maconha hoje é uma coisa incrementado né o skank enquanto que o marrocos produz uma maconha mais sofisticada de melhor qualidade e tal mas a quantidade é é para agora vocês terem uma idéia a polícia do do mato grosso do sul apreendeu no ano de 2008 15 toneladas de droga entra pela fronteira em 2008 em 2014 apreenderam 400 toneladas isso mostra como está crescendo o envio de droga o consumo multiplicando as redes de de produtores de de traficantes foi aumentar o consumo como aumentando multiplicando o número de usuários como está aumentando é é não tem como como se trabalha como se achar que isso é uma é uma questão é o aumento das prisões na época da lei é o momento das pequenas lei a lei é clara lennon não prende usuários né a letra aprendendo traficante hamas tem um pequeno traficante não o pequeno traficante que vende não têm grande traficante vendendo ali no varejo quem vende é pequeno quem está lá no interior da do bairro lá vendendo uma boca de fumo lá o pequeno traficante é o dito pequenos traficantes não tirar ele de grande circulação não vai diminuir o número de drogas circulando pode até ter um tipo de tratamento diferenciado eu defendo a separar o grande do pequeno e tal o pequeno tempo o rio grande do sul propôs uma coisa interessante o governo do tarso genro propósito é ter determinado tipo de presente que seja um centro de tratamento de orientação e tal que quem pra colocar os que têm minha – é problemas os traficantes mas está aumentando o número essa história de dizer que a lei aumentou o número de prisões não é verdade a outra era muito mais dura é inclusive prende o usuário é essa lei não não é não aumentou por cada leu minha tocada epidemia porque o assunto sendo invadidos de drogas brasil está virando uma coisa fantástica um um maremoto de droga no brasil é isso que tem aumentando de traficante aumento é por isso que está aumentando muito franco o japão na segunda guerra mundial distribui a metanfetamina de graça para aumentar a produtividade nas fábricas de armamento o resultado saiu da segunda guerra com 2 milhões de dependentes químicos de metanfetamina e com tráfico de droga campeando geral a a avassalando o japão né o japão produziu uma lei duríssimo em 48 que prende se por um ano o usuário dez anos o traficante quando chega em 2000 954 é o japão prende 56 mil pessoas no ano 56 mil pessoas por tráfico de droga e por quem produzia a matéria-prima da metanfetamina se prende também resultado eles tiraram de circulação no ano de 58 foram 1200 pessoas 270 pessoas no japão nos anos 70 porque acabei de mia o japão é um dos países mais seguros do mundo tem 380 homicídios por ano nós temos 60 mil o japão tem uma população que é mais da metade da população brasileira tem 370 homicídios por ano no japão o número baixíssimo de dependência química de usuários todos os países que têm políticas rigorosas em relação às drogas articuladas não essa bagunça que o brasil é um país que reduzir o consumo e garantir o tratamento reduzir o consumo melhorar a qualidade de menina violência violência caminha junto as drogas né não dá para ignorar não é só violência do tráfico não o crime o homicídio por público é motivos fúteis é o a lei maria da penha é é a o pai decidiu que agora está curta aumentando no brasil é o número de acidentes o maior número de acidentes com vítimas fatais na grande porto alegre a substância mais envolvida maconha o álcool é a segunda pesquisa do hospital de clínicas né dizer se legalizar né se a coisa foi para a legalização então assim nestes primeiros 15 anos eu nem vou falar sobre o que eu tinha ali os dados que eu tinha mas eu queria fazer um resumo para vocês o que o que eu entendo assim garantir o tratamento temos que manter político que dificultar a circulação das drogas de alguma forma tirar da rua para diminuir o número de vítimas e parte do princípio que é uma doença e eu me baseei evidências científicas a droga é uma ela causa uma alteração física do cérebro ela muda as conexões ela muda a memória de longo prazo do cérebro que passa a viver em função da droga é objectivo que leva pessoas a droga pode ser por social pode ser de qualquer maneira fico de qualquer outra origem mas há a manutenção do consumo da droga depois passa a ser uma uma necessidade em si não tem nada a ver com o problema que começou o motivo que originou o uso da droga então nós temos que ter políticas realista todos os países que tomaram medidas rígidas e fizeram políticas articuladas reduzir o consumo e reduzir o imposto então fechando prisões que foi a suécia tinha três anos de prisão para o usuário quando ela resolveu enfrentar porque até 69 as drogas eram livros nas fezes ela resolve enfrentar e e e tomar medidas duras além dos dez pontos ela ela aprende uma quantidade grande de traficantes no início e depende inclusive usuários mas agora seis presídios foram fechados falta de preço que acabou epidemia não estou falando da epidemia ela adianta paulina dizer que a epidemia do crack é uma bobagem da entrevista à folha de são paulo usando isso aí há uns quatro anos atrás não é bobagem isso as colegas têm hoje em todos os municípios incluindo as tribos indígenas no brasil se espalhou com a velocidade espantosa aumentando a maior causa de acidentes de trabalho hoje é de auxílio-doença por dependência química sempre foi algo até 2006 2007 o crack ea cocaína passar hoje é quatro vezes e dados do inss a gente não tem pesquisa é importante no país sobre isso o inss quatro vezes o número de auxílio-doença por crack cocaína em relação ao álcool que mantendo o mesmo patamar o álcool não diminuiu na então as questões que eu queria colocar ligado à deputada é agora mais 15 minutos com mauricio bom eu eu vou até continuar passando nas leis que muitos muitos deles têm a ver com questões que o deputado colocou mas acho que nada fala o deputado algumas coisas já e médicas a primeira é é de fato a situação não é boa é por isso que a gente está querendo mudar a política de drogas não é eu concordo que haja há indícios de aumento do consumo de cocaína no brasil e crack é discorda da idéia de epidemia a epidemia um conceito epidemiológico que que tem que responder a alguns critérios específicos mas acho que aí virou uma discussão política entre a all não há um problema do carro e isso é evidente e como nós estamos enfrentando esse problema é que é a questão é o fato de que é outro argumento que eu acho realmente muito difícil sustentar é a não existência de uma guerra às drogas não quer dizer os estados unidos foi uma hora empreendedor da guerra às drogas as conseqüências dessa guerra às drogas estão espalhadas pelo mundo ea consequência dessas prisões a gente trata a prisão de uma maneira muito às vezes a passageira muito muito simples de cada um de 600 mil presos do brasil e desses 200 mil quase por por tráfico de drogas representa uma um pacto social muito maior eu tenho certeza disso do que um consumo a que não seja exagerado por exemplo de crack na casa cada uma das pessoas tem família cada uma das pessoas em ter um sistema que está completamente superlotado sistema medieval e que saindo da linha fez uma pesquisa na qual os beneficiários do programa braços abertos que mostra que problema daquelas pessoas é também o craque não é só o craque um quarto delas passou pela fundação casa quando era jovem 66% delas passou pela prisão em algum momento e onde elas continuam ali será o craque essa coisa da novela da grazi massafera nessa peça figura loira recrutados pelas drogas na entre os modelos existe é evidente que existe gente com os problemas com drogas em todas as classes na cracolândia vocês vão ter que procurar bastante pra chá tem alguns que já foi lá na região da luz podem buscar seus jogos no charmoso músico um cineasta o engenheiro tem mas vamos ver de onde a maioria e qual é a cor principalmente para as pessoas que está ali né um outro ponto que eu acho também da fala geral de paz mas é essa questão é primeiro que é a idéia de tratar as coisas como a droga eu acho que a gente tem que realmente fazer um esforço e abandonar essa idéia a droga que se não a droga a gente está fazendo um conjunto muito grande de substâncias com consequências do seu uso diferentes padrões de uso diferente é tão juntando álcool a aal tabaco maconha cocaína e metanfetamina sé o japão é um exemplo interessante de dependência induzido na região afetada minas na época não era uma meta anfetaminas ainda que não sei bem ao certo a história daquele momento como foi na segunda guerra inteira os pilotos alemães também todos recebiam doses cavalares de anfetamina prata na segunda guerra essa dependência induzida mas é o fato da não violência no japão não tem a ver com o consumo de drogas existe máfia no japão existe é acusa tá muito bem relatado o fato do japão nunca teve 26 grandes de violência comparado a nenhum outro país do ocidente os níveis do japão não são comparáveis nós temos comparar com países que são mais próximos uns dos outros e essa idéia da droga com o seu potencial virulento como vírus né até nessa série narcos agora na netflix é uma primeira frase do do agente do dea e americano que a cocaína é um produto fantástico porque ela é a sua oferta capaz de criar sua demanda então bastou o fato do pablo escobar conseguir colocar a droga nos estados unidos e as drogas se multiplicou seu consumo né como se não tivesse a ver com o espírito da época com o espírito do kers unidos o desejo de consumo a própria colômbia um bom exemplo disso os três países a colômbia bolívia e peru têm taxas de prevalência de consumo próximas aos seus vizinhos que não produzem mais qual o chile já produziu não produz mais chile tem mais o que a colômbia em prevalência de consumo frios por com – onde tem imagina quanto o preço da coca na colômbia bolívia é ridiculamente baixo que não há uma epidemia de consumo de drogas mas qual é o grande problema desses países que assola os países a violência e não consumo de drogas não é esse país foi assolado pela violência relacionada ao tráfico e pelo combate à violência e ainda no caso a colômbia ainda superior ou com as guerrilhas de esquerda entrando nesse negócio piorando a situação então há a droga não tem esse e se ela é um ser inanimado não tem potencial virulento de transmissão o que não significa que a sua oferta não esteja relacionada também à sua demanda é evidente que tá aí o álcool é um bom exemplo né nós temos que pensar políticas de controle de oferta para a droga que é legalizada que é o álcool o que não significa que se bem o fato de haver oferta vai haver um grande consumidor vê violência todos os países da eu tinha até vou mostrar isso aqui todo o país da europa quase todos muitos países da europa têm índices de consumo de cocaína maiores do brasil em inglaterra né até ontem um time brigando com o brasil em termos de prevalência consumo de cocaína ganha o país ganha na europa com o índice de violência em inglês a polícia inglesa mata é quando matou uma pessoa em londres a capa do de todos os jornais nem aqui no brasil nós temos uma polícia que mata seis pessoas por dia e um policial morre por dia é a violência está associada eu tenho um um slide aqui pra isso trabalho do joão a do joão pinho um bom exemplo é são paulo joão pinho é 111 economista liberal do insper né ligado ao pessoal da puc-rio ele fez é controlando variáveis um modelo econométrico modelo estatístico a controlar variáveis mostrando que o consumo de crack em si não é o que está mais relacionado ao a violência ele fez tudo para são paulo mas sim adinan dica do comércio e à sua proibição que estão associados à violência o bom exemplo é são paulo são paulo inaugurou o consumo de crack no brasil foi porque são paulo começou só o craque desde o início dos anos 90 são paulo é o exemplo de sucesso na redução de homicídios não há nenhum dado que nos mostra que o consumo de crack diminuiu em são paulo nos últimos 20 anos enquanto a redução da violência são paulo é contratado marca o sucesso do brasil já baixou do de 10 jataí 9.6 9.7 consumo de crack diminuiu não políticas específicas em relação à violência nós não temos dados para afirmar que a violência os 60 mil homicídios no brasil estão relacionados todos eles as drogas ou parte deles temos dados muito ruins sobre isso então não vou dizer nada sobre isso que se não tiver dado você não pode dizer é o que dá pra dizer que sim a dinâmica do do comércio e parece a maior responsável pelos homicídios e voltar alguns dados de prisão a lei de drogas realmente a lei anterior de 76 não punir o usuário com um telefone o usuário com prisão até dois anos ninguém na empresa na prática é temos advogado apresente sabe que nenhum usuário a pessoa responde eu ficava em surgir alguma coisa assim e já tinha aquela seletividade é que para não falar na corrupção suborno da polícia mas quando ele respondia a minha prisão mas como ela aumentou a pena pelo tráfico é que ela tirou inclusive a possibilidade da pena alternativa consumiu a a a pena mínima para cinco anos essa questão as pesquisas do nev da usp com relação a como são presas pessoas em 2012 em são paulo né ele é quem prende traficante em são paulo a polícia militar 85% operação de rotina na via pública sem nenhuma investigação andrés são os pequenos – traficantes só que há a política protecionista é tão é equivocada que a idéia é chamada de traficante quase nenhum usuário ao pé da letra deixa de ser um traficante que deveria o seu o matiz para definir o que é o traficante ou não é a motivação de lucro né aí sim a gente poderia ter que é o que se pode discutir agora com stf mas o fato é que nós estamos encarando as pessoas são substituídas no dia seguinte continuaria as que estão vendendo que tem números casos sim de usuários pequenos usuários vão fazendo pequenas movimentações e passam 34 anos detidos né aqui você tem por exemplo a quantidade de drogas que aprendi aqui você tem uma uma mediana no intercom ativo que dá média 164 é gramas na média de apreensão quando você controla os extremos né é isso que a gente pega com relação à droga estão mostrando maconha e cocaína olha que um dado interessante que a gente tem pesquisa do doutor ronaldo laranjeira relação ao tabaco isso são seis anos a diferença entre 2006 e 2012 sem dar um tiro nós temos uma política bastante eficiente com relação a drogas tabaco 20% diminuição em seis anos sem um tiro e com pouquíssimas pessoas presas têm gente presa por contrabando de cigarro que é isso tem que ser um crime fiscal nós vamos é é encarcerado talvez se necessário as pessoas mas olha a redução em termos de saúde pública aqui tem uma coisa interessante relação ao quem ganha com essa guerra separei né é muita gente diz que os interessados nisso seriam grandes ganhos de grandes traficantes né ou grandes investidores interessados em ganhar muito dinheiro nós temos aí alguns exemplos nem os dois maiores lugares ibc punido com uma uma multa de 1 bilhão e 200 milhões de dólares pelo governo americano por aceitar dinheiro de cartéis mexicanos né ao longo de mais de uma década e o valkov que hoje já não existe mais foi assumida pelo grupo fargo depois da crise de 2008 que foi punido com a pena bem menor de 120 milhões de dólares mas sim mas que tem movimentado 26 bilhões só porque o tráfico de drogas pra grande traficante não fiquem nota de dez dólares isso tem que passar pelo mercado financeiro e eles são os grandes interessados que as coisas permaneçam assim né esse é o ponto no caso do acidente de carro o deputado já viu seu aproveitando esse esses dados realmente eu consultei não só consultei o trabalho do pechão que deu origem a esses dados como o pessoal da plataforma contou o próprio pechansky né o dado representa um acidente de carro na verdade são vítimas de acidente de carro que deram entrada no hospital em porto alegre vítimas ou seja estão feridas não sabe se a 0 é aí na greve se sabe 60% apenas elas eram condutores ou seja temos pedestres temos pessoas estavam na garupa pessoas estavam junto com as pessoas e 80% delas motocicletas o que aconteceu as pessoas tinham que se aceitar fazer esse teste elas tinham que fazer é só fazer a o termo de consentimento portanto o próprio chance que reconhece que nesse caso o álcool ficou subestimado porque as pessoas que aceitaram alcoolemia já não aparecia mais devido ao tempo de demora e no caso de motocicletas realmente nós temos um problema está documentado da produtora kaká milan ac do gre é e alguns outros estudos que mostram que a questão da maconha com a motocicleta é um ponto sim e se pensar você tem um índice de acidentes maior e um padrão de consumo e de motoboys com maconha é um ponto agora não se sustenta a idéia de que uma droga consumida na prevalência que a maconha consumida no brasil seja a maior causadora de identificar em algum lugar desse país é todos nós sabemos que todas as linhas de cal acontece uma parceira entre a sexta de madrugada de domingo à noite aconteceu mais um monte aqui em são paulo mas não pinheiros um cara alcoolizado atropelou e matou uma mulher na marginal pinheiros então esse é o ponto e no caso do do mesmo trabalho do fashion week para os mortos em necrópsia no rio grande do sul a gente tem aí positivo para álcool em 32% tá ea maconha apareceu em apenas 6% errada na tabela canabinóides canabinóides 6% apareceu na necrópsia de mortes aqui também não sabemos a 36 eram condutores ou vítimas só que o positivo para álcool mesmo com todos os limites que o positivo dá pra algumas 1 32% dispositivo né de novo não quer dizer que usar drogas psicoativas não tenha problema para o trânsito e no mercado regulado futuro a gente tem que pensar nisso é o caso de portugal né separei algumas é tabelinha na suécia e portugal por exemplo geralmente da suécia realmente tem um período de descriminalização do consumo nunca legalizou a droga mas descriminalizou o consumo de drogas até o começo dos 70 e portugal diferente disso sempre finalizou a partir dos anos 2000 passou a descriminalizar que aconteceu basicamente olha aí prevalência de uso de maconha segundo os dados europeus último ano ela tinha amarelo indica aí que eles estão lá atrás entre os consumidores de maconha os dois estão muito próximos dois pontos 72.192 vai ser um pouco mais isso é uso no último ano né há exceções os dois últimos dados os campeões estão aqui embaixo e os campeões são engraçados a holanda não é que mudou um pouco metodologia e por causa dessa mudança cresceu mas ainda assim a holanda que tem uma política bastante é liberal com relação à maconha especificamente tem 7% e disputa com a frança que é muito mais tradicionalista até inclusive criminalizam o uso e tem 11.1 de prevalência no último ano ou seja não é a finalização a não finalização que estão respondendo por essa prevalência cocaína parecido a suécia está melhor com portugal mas não dá para dizer que portugal está mal ontem 0.2 lá atrás na rabeira dessa dessa ea suécia sequer está entrando na margem de erro agora os campeões estão lá em cima e são os países que têm mais ou menos próximos ao que o brasil tem com relação ao consumo de cocaína né estão falando aí da cocaína é nada né o brasil tem na estimativa menos conservadora porque há menos conservadora que nós temos um estudo coordenado pelo doutor ronaldo laranjeira de prevalência nacional o estudo a o estudo com relação ao crack não vou entrar no nesse tema com o estudo sobre crack da fiocruz foi em 2012 né uma metodologia diferente mas a mesma fruta realizando um estudo agora traz cenários prevalência nacional junto com o ibge o estudo deve sair no fim do ano então eles vão ser os dados oficiais do brasil partir de então o doutor alan já coordenou um estudo sério também a feita pela ipsos que é a área de abrangência nacional e que chegou a dados de um estudo do inquérito domiciliar tem muita gente que tem receio em relação ao inquérito domiciliar sobre drogas por ser um ato ilícito ainda assim é isso que nós encontramos relação à craque 0.7 por cento os brasileiros consumiram crack no último ano né é um número alto é maior nos estados unidos nós temos realmente um problema mas é um número compatível com nossos vizinhos é a colômbia argentina e no chile nós estamos próximo vamos ver agora quem é da fiocruz e até após que talvez cresça um pouco vamos esperar os dados nessas vezes a jogadores aí os dados dos dos vizinhos né este ano joão e aqui o último caso para portugal isso é interessante esse é o número de mortos em absoluto em de drogas acidentes com drogas é basicamente é overdose ou aquela morte claramente associado a alguma droga e se o azul é a suécia em verde e portugal vocês percebem por esse dado isso em números absolutos foi bom mas o número absoluto é ruim de comparar seria ruim se a se portugal tivesse uma população menor que a suécia mas a câmera conta uma população maior que a suécia e esse é um dos resultados da política portuguesa os números de drogas em portugal mudaram praticamente nada tiveram uma pequena subida em uma uma pequena descida em outra uso na vida aumentam um pouco dos jovens diminuir um pouco não foi essa consequência positiva de portugal com os cães positiva a aproximação dos usuários problemáticos no sistema de saúde ea diminuição dos custos eu tinha até colocado aqui um dado que tão bem mostrado sakineh com relação a essa portugal não é nenhum desastre completo nem o sucesso eles reduzirão custos um sistema penal sistema judiciário e conseguiram tratar melhor os seus dependentes a cantora que faz o problemático ela assim precisam ser tratadas é não também discorda da idéia de doença do cérebro essa isso não é consensual mas há sim um problema sério com o problemático de drogas para as pessoas que fazem esse uso a morte para pessoas que vai usar drogas ao longo da vida não terá distúrbios cognitivos desse tipo até porque quase todos candidatos à presidência americanos tiveram experiência com drogas legais ao longo da vida e todos os que assumiram ou a presidência em se fizeram esse uso ao longo da vida teria sido muito pior para eles eles não teria chegado onde chegaram já têm sido presos por exemplo nos estados unidos e é o que nós continuamos fazendo aqui os estados unidos já percebeu esse erro está voltando atrás é isso que acho que nós devemos começar a fazer bom agora vamos para os slides aqui né eu é que até tem muita coisa com quatro cores e acho que a gente está na cidade de virgínia e outras questões aí tem um viés filosófico na divisão do mundo a gente pode divergir nisso né mas até pelo tipo de informação que a gente tem diferente e tal eu acho que isso não é uma coisa tão grave mas o que o que o maurício defende quando vai para a prática uma política pública já vai ter uma determinada consequência o campeão vai ter outro então são na verdade estamos discutindo coisas que podem acontecer com a sociedade de forma diferente o que tem mais benefícios que o que tem mais prejuízo né é então eu acho assim eu procurei me basear em políticas baseadas em evidência na ideologia de preconceitos podem influenciar inclusive porque é no mundo já ocorreu muita muita tragédia muitas tragédias humanas foram causadas por vieses ideológicos esse sujeito era o principal auxiliar do stalin para a pesquisa científica era um exemplo criou uma coisa chamada leasing kista na união soviética antigo é o exemplo acha ela era lamarck sexta lamarck hoje se sabe que não tem base científica a teoria do la mar que o uso é do do membro uso de uma uma função corporal é desenvolve aquela função e telefone enfim é dependendo do ambiente se desenvolve uma determinada capacidade do ser vivo e aquilo é passado para os seus ascendentes né aquela história da geografia a girafa é uma zebra que teve que ficar muito pescoço pra comer uma folhinha tower o girafa né hoje a gente sabe que não é assim hoje e ontem na genética treinar no seu dna a possibilidade de desenvolver determinada função não tem o governo nunca pode ficar esticando o pescoço inteiro hum o exemplo é achava que a semente de trigo podia dar no inverno bastava esfriando a semente de trigo aos pouquinhos neves votaram grandes cavernas lá e começar a esfriar sementes de trigo pra poder dar trigo no inverno que tinha lhe faltava comida na rússia peru não seja cercada pelos países que não queriam né o socialismo e toquero contra contra o anel soviética é um sujeito e sujeito aqui quando contraditórios não esse jeito era o professor de genética pesquisador na área de ciência na época dos mais respeitados do mundo o único love love dizendo tá errado vai não vai dar nada essa semente não vai da tribo no inverno porque ela não tem nos seus genes a capacidade de de poder sobreviver no inverno a planta sobreviver no inverno o exemplo pegou vavilov mandou prender o estado em ouvir um exemplo não viu vagner love ainda não revelado foi preso morreu na prisão todo o grupo dele foi preso os pesquisadores de genética na rússia foram presos na época acabou a a a cadeira de genética nas faculdades vão funcionar naquela época e ele morreu dois anos depois de pneumonia lá na sibéria é o resultado da política do exemplo foi a grande falha de 930 32 morreram quatro milhões de pessoas de fome né o devem porte influenciou hittler é o nazismo você sabe você sabe mais do que eu estudo para o ensino da história mais do que eu mas o nazismo foi influenciado pelo americano o davi importa que se baseava numa teoria é distorcida do davi né dizendo que é social darwinismo edital de seleção racial e tal e gerou qatra a tragédia tudo que vocês conhecem virou uma política oficial então eu estou dando exemplo de como eu acho que como a política pode ser trágica e eu estou aqui eu acho que tem que conhecer o funcionamento do cérebro para entender como é que a dependência química se instala né isso nós temos 100 bilhões de neurônios todos interconectados mas eles têm e conectados cada um olhos se conecta com 15 mil outros pontos de conexão e outros neurônios né e isso cresce muito no início da vida depois estabiliza e diminui se especializa depois na na puberdade mas nesse período aí a formação é por estímulo o estilo visual gera novas conexões os estímulos vão produzindo os estímulos elétricos que quando na conexão entre dois neurônios viram um estímulo químico as bolinhas azuis são substâncias químicas liberadas pelo estímulo elétrico que funciona no ano seguinte essas bolinhas azuis quando é a dopamina e é numa determinada região do cérebro é uma forma ela cria é um centro de recompensa cerebral que comanda a sobrevivência humana e de qualquer animal não só do ser humano né ela se quando ela é muito estimulada a dopamina ela cria novas conexões isso é uma é uma descoberta que deu o prêmio nobel para eric que andou e no ano 2000 cada vez que uma determinada doença é muito estimulado vem muito estimulada por aqui e não é suficiente número de receptores do neurônio seguinte ele forma novos ramos em questão de minutos isso forma um novo circuito e minutos no cérebro e circuito quando é acionado evoca a informação que originou então essa memória não estamos falando aqui de memória tudo e memória nós somos todos nós temos nossas memórias não sou nada se as memórias né então é quando essa memória formada dessa forma a pessoa nunca mais esquece né quando o estímulo é muito forte e repetidas vezes a pessoa não esquece mais é as informações que nós temos são assim que nós memorizamos lá fora do computador é essa teoria do kindle aqui é um vídeo isso aqui é o esquema do que andou mostrando como é que se formam essas novas conexões de o prêmio nobel na verdade é quando isso acontece numa determinada região do cérebro né ela produz a memória da droga do prazer que a droga provoca cada quando a pessoa tem fissura ela pode ficar dois anos sem usar uma determinada substância mas quando ela alguma coisa lembra até uma pedrinha de desmembrar a pedra do crack eu vou toda a informação que ela é que quando ela adquiriu aquela rede de memória e aí a pessoa recai ela tem fissura só de lembrar né isso aqui é a curva das formações sinaliza que a idade não é mostrando que é uma uma criança de 3 anos tem o dobro das conexões que tem uma pessoa de 20 né mas só que na na puberdade é uma especialização do cérebro aquilo que não foi muito estimulado serve de alerta e apaga ele tem um programa pra isso e o que foi muito estimulado ele mantém e reforça é por isso que a dependência química quando adquirida na adolescência é muito mais potente e quando ela adquirida na idade adulta depois os baba cunha por exemplo nos estudos unida chega a 50% o número de dependência química de quem usa pelo menos uma vez por semana na adolescência e depois da idade adulta é de 9 a 11 por cento não é e mas só que a grande maioria adquire essa dependência ainda na adolescência que acha bonito acha que é remédio que não tem problema a propaganda de do movimento pela liberação das drogas é a menina qualquer risco da maconha né então isso é um problema sério também incluiu de comunicação governo não faz nada não tem uma matéria de propaganda do governo de de de alerta do governo para essa questão não é pra as drogas ilícitas listas e zines não tem né isso até aquela propaganda com baixas e veja o que ela fala bem rápido posicionar de forma a única coisa que ele faz não tem nada para prevenir nada isso aqui foi a descoberta desse centro do cérebro um ratinho está fazendo experiências com ratinhos em mil anos quando ele botou eletrodo numa determinada região cada vez que o que ele ratinho tocava numa plataforma lá isso leva dar um ‘choque’ lá dentro do cérebro ele não sabia o que era do ratinho não parava de apertar plataforma pensamento dominante a morrer de fome morreu de fome seria nomeada tanto prazer que ele sentia quando estimulada aquela região que é o centro de recompensa cerebral né e centrair uma parte os núcleos número de neurônios ali trabalham com opiáceos álcool barbitúricos e outro outros forma a memória da cocaína opiáceos cannabis nóis né e é uma memória permanente a razão pela qual a pessoa começa a usar drogas é muito diferente daquela ponte usando né que a do bezerro que foi quem criou o programa isso é né esse é o menino que matou o pai a mãe parricídios a cena de cracolândia que se multiplicam no país isso aí é o tempo de vida do usuário de crack não é 25% morre até o quinto ano de vida plano de uso é esse o estudo lá da unifesp também e isso é um estudo do craque nos estados unidos têm muito mais tempo mostrando que o número de pessoas que deixam de usar é pequeno em relação aos problemas essa é a coisa que eu falei pra vocês do da cocaína passando álcool nos auxílios doença que é do inss auxílio doença do inss né isso é até 2012 era quase três vezes agora está quatro vezes né e vai aumentando ea guerra às drogas a famosa guerra às drogas não começou com y começou a guerra do ópio o imperador chinês é em 1799 portanto no século 18 ainda ele baixa no final do ano no final do século 18 na china dizendo as drogas são causam tragédias sociais a sociedade é saem em risco nós temos que proibir o ópio a todas as drogas foram usadas durante as drogas naturais que vêm das plantas elas foram usadas a existência toda a humanidade todas elas são usadas só que a partir de um determinado período da não foi quando surgiu o estado foi foi depois disso muito depois disso que começou a se discutir o que estava acontecendo um monte de gente começava a ficar com transtorno mental os setores inteiros da economia não funcionavam mais as coisas a violência aumentavam que quem está a começar a relacionar a droga com aquele fenômeno foi isso que aconteceu não é o único que determinou essa é enfrentá momento foi a uma visão de evidências concretas né quem aqui que a humanidade teve só que ele proibiu ea inglaterra que proibia o ópio naná na nova terra os comerciantes ingleses forçaram ea rainha vitória declarou guerra à china e impôs o consumo de ópio legal essa foi a primeira guerra não foi proibir foi para legalizar o ópio milhões de pessoas na china vive 1 milhões de pessoas viviam sem o resultado da guerra do ópio a mortalidade tempo a inglaterra com menos de 10.000 soldados ocupam a china como o palácio de verão e incendiou o exército mesmo conseguir sair dos alojamentos porque estão todos os dependentes não conseguiam se movimentar se você tiver curiosidade de ver um filme chamado à guerra do ópio no youtube é é um filme muito escreve chinês feito em 2007 ea china proibiu não foi o caso do estado de ativar o modo certo já o obedecia ao nixon né obedecer algum presidente americano a china proibiu que viu que não tinha mais como como ter se desenvolver o país e com a sociedade viciada é viciado em drogas dependente de droga então o modo certo começa a política dura da china começa um regime socialista o modo certo que elimina naquele primeiro momento todos os traficantes que ele pode pode pegar hoje na china é dois anos de educação e centro de educação para quem pra quem é dependente é para quem é usuário não é em pena de morte a pena de morte pra mim esses são os homens mais ricos do século 19 esses três aqui ó esses dois e esse aqui que defende um é óbvio legal para a china não é preciso que o banco está preocupado em lavar dinheiro do narcotráfico se o banco deve pegar o dinheiro deles que vão produzir muito mais droga vai ter muito mais lucro do que como tráfico clandestino ele vai eles vão ser vão ficar muito felizes 5 eles vocês acham que jorge só está preocupado com a saúde da nossa gente e dando essas crianças aqui no brasil que é o maior especulador financeiro internacional e financeira de todos os movimentos de libertação de droga no mundo quase todos têm de ler as ongs todas em dinheiro dele é viva rio igarapé todas as ações do comitê de política e tal que dê esse presidente toda financiada pelos olhos você acha que está preocupado com a saúde das crianças que os brasileiros só que é a ação da suécia quando aí explodiu o consumo de drogas quando ele tomar medidas duras cai o consumo de drogas é óbvio isso aqui é o japão que eu falei pra vocês o craque chegou a 4% nos estados unidos depois com políticas duras que o estado usará liberal na questão das drogas na época o único neoliberal tempo com rica que é que aumenta a repressão e eles chegam a reduzir para zero 7 como carmo a mortalidade hoje eu sou um estádio ter metade dos municípios que tinha na década de 80 o brasil tem o triplo mas foi foram leis duras é ter tolerância zero e tal na junto com 11 com ação isso aqui é um dado interessante que eu queria antes de terminar países com todas as drogas com as drogas legalizadas o permitidos até meados do século 20 e que proibirão depois com muito rigor porque viram que estava dando um problema grave social o japão 127 milhões de habitantes 370 homicídios por ano 1 leis duras à indonésia 250 milhões de habitantes 1.280 homicídios por ano 1.280 tem mais 50 gramas mas que o brasil suécia 10 milhões de habitantes 60 homicídios por ano em portugal tem 308 votos em cinco vezes a sua essa hum não entrar muito elevado china 1,3 bilhão tem 13 mil homicídios por ano eo brasil e os brasil os estados unidos que têm leis mais duras 14 mil homicídios por ano 320 milhões de habitantes o brasil 204 mil habitantes 60 mil homicídios por ano a recordista mundial de homicídios e acidentes com vítimas fatais esse é o nosso vizinho eu fui na bolívia a bolívia é um caos é o estado plurinacional da bolívia ele chama são 32 nações cada uma com um sistema jurídico diferente cada tribo de virar uma nação com o sistema juliane o erro não manda nada e só manda na produção de cocaína não aquele é presidente da federação dos cocaleiros né e é isso o que vem de lá hoje o a prosperidade da bolívia tem muito a ver com os meninos estão morrendo na cracolândia aqui no brasil né depois a erva nos estados unidos que legalizou sua matéria na folha de são paulo a legalização da maconha traz turistas e mendigos para as ruas do colar se pegarem deveres após medida índice de crimes relacionados com as drogas cresceu na capital né dizer que isso vai diminuir se aumenta o número de pessoas com transtorno mental pela mãe de deus dizer que isso melhora né transtorno aí tem os transtornos que leva 25 por cento das pessoas não não não tem como usar por uso recreativo não se sabe disso 25% das pessoas da sociedade qualquer lugar do mundo tem transtornos mentais leves de leves a mais severos mas que mantém essas pessoas em condições de conviver de produzir tal e esses são alguns deles que levam as pessoas a ter uma impulsividade muito maior uma coisa te oferecer uma droga para um sujeito que não têm esse transtorno outra coisa oferecendo algo que tem ele fica dependente muito rápido e outro recreativo mas isso é uma roleta russa eu não sei só têm algum transtorno de vocês não sabem alguns transtornos leves a gente não sabe se tem ou não tem mas o transtorno de controle de impulso é é 25% da população e é isso que aumenta quando se aumenta a oferta de droga essa população mais atingida são mais frágeis mais vulneráveis quanto mais oferta de droga mais independente vai ter grande vai ter então vou concluir esse é o estudo do pew chance que no estudo dele não tem nenhuma instrução conclusões que o maurício tirou na conversa com ele mas ele não escreveu nada disso ele está ali a maconha como uma causa de de acidentes com vítimas fatais é isso que acontece com o cérebro é para mostrar que é uma questão uma doença do cérebro mostra como isso aqui é o coração o que funciona em vermelho amarelo e lá os as lacunas que tem um coração enfartado ali um cérebro de uma pessoa que não usa droga em lá um cérebro usuário de cocaína como mundo cérebro muda e muda para sempre não tem volta esse é um dado importante também 60 e 80 por cento aqui o estudo maria que moro compêndio de sobre abuso de drogas entre 60 e 80 por cento dos adolescentes com dependência que ele tem alguma outra forma e psicopatologia dos 1.010 a atenção fica oito vezes mais dependente é isso que nós temos que proteger são eles que nós temos que proteger e os mitos saiu jorge só como jeep abraçadinho com mujica mujica vai lá no nos estados unidos a primeira pessoa que ele visita o usuário não é nenhum obama nem o secretário de estado ea segunda pessoa que ele visita de rockfeller são os que financiam os programas todos inclusive no bairro não é para a liberação das drogas que interessa se o cara tem é então é isso essa tem um tem um estudo publicado pelo instituto cato que o ultraneoliberal de extrema direita nos estados unidos quem é que faz toda apologia da política portuguesa é uma maravilha portugal está com dados do joão goulão foi o cara que criou o programa então quanto vai pra dados do ine não vai pra olha algum momento o número de a partir do momento que se de seminários uso com o aumento no número de usuários é uma cracolândia portuguesa está terminando então é o sul a maconha não faz mal a maconha não cria dependência maconha remédios legalizada diminuir o usuário se legalizar acaba violência vinculada às drogas tudo isso mitos né e depois do debate se a gente puder avançar só quer dizer uma coisa o cannabis num canabidiol o canabidiol ele resolve o problema de epilepsia naquelas crianças que têm são refratárias está tudo bem separar a molécula fizer um medicamento usado aquela criança não tem um problema com o problema que tem o sabor finna vender heroína e é usado em casos extremos de doni de incenso respiratória até de demagogo de pulmão eu como médico sei várias vezes é aaa à morfina agora usar isso como desculpa a fumar maconha tenha paciência até porque não está comprovado ainda o maior pesquisador dilceu gripe aqui dá de ribeirão preto pesquisador de são paulo é um dos maiores do mundo que entende mais essa questão dos canabinóides maconha atingir é a droga que atinge uma área do cérebro têm receptores canabinóides quase todo sério né tá então estou concluindo e eu quero dizer o seguinte agora a última última frase então a jararaca tem um tem uma substância no veneno da jararaca que cura é que controla a pressão alta né agora tu não receita picadas de jararaca para quem tem pressão alta nem prende quem pega o veneno né acho que é isso e gostaria de agradecer muito a presença de todos agradecer o deputado osmar terra amorim fiori pelo alto nível do debate aqui hoje boa tarde a todos
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